Por Juliana Gonçalves
O filme dirigido por Mick Jackson no ano de 1995, conta um caso real que aconteceu na década de 1980, nos Estados Unidos da América, onde uma família proprietária de uma escola infantil, é acusada de abuso sexual contra vários alunos. Depois que uma mãe denunciou os abusos, vários casos vieram à tona durante as investigações, todos contra a família McMartin.
O elenco trás entre eles, James Woods, Mercedes Ruehl, Lolita Davidovich. James Woods faz o papel de um advogado de defesa determinado, que acredita na inocência de quem lhe oferecer o melhor honorário. E ele se interessa pelo caso, após explodir na mídia. Neste momento o caso se torna um escândalo nacional e a família se torna alvo de uma população indignada pela acusação de abusos contra as crianças da escola, que vão sendo divulgadas pela imprensa enquanto uma pseudopsicóloga entrevista cada criança para a investigação do tribunal, utilizando bonecos femininos e masculinos que faziam referência ao sexo de cada boneco.
Com o tempo e as acusações cada vez piores, membros da família são mantidos presos durante o julgamento que se arrastou durante anos. Neste tempo todo a mídia ficou em cima da família que foi brutalmente assediada e crucificada pelas declarações que as crianças falavam.
O filme apesar de ter mais de 10 anos, tem um roteiro que prende a atenção, você só sabe o que vai acontecer com a família no final do filme, por que todas as provas apontam pra que pelo menos um membro da família, no caso o rapaz, seja culpado realmente pelos abusos. O advogado da família que parecia ser o que agia apenas pelo dinheiro, se torna aquele que se utiliza de provas para julgar, que vai trás dos verdadeiros fatos para o tribunal. Diferente dos advogados de acusação, que em certos momentos do filme começam descobrir os desencontros da história das crianças, e ainda sim arrastam por anos o julgamento não revelando o que sabiam e continuam destruindo a família.
Outro momento crítico da história é quando um jornalista que fazia cobertura do caso se envolve com a psicóloga num caso amoroso, e ele leva preferência nas novidades do caso, o que é uma total falta de profissionalismo.
Se já não bastasse as câmeras e holofotes em cima até mesmo das senhoras de idade acusadas de abusos. Faltou por parte da imprensa, um cuidado no modo como cada pessoa da família foi tratada, afinal eles ainda não eram culpados, estavam apenas sendo julgados. Esperar que as provas realmente comprovassem ou não os abusos, e deixar as acusações contra eles, na boca dos advogados de acusação, foi algo que não aconteceu.
Os McMartin tiveram a vida destruída pela fúria de um país e de sua comunidade. Apoiada nas supostas provas levantadas por uma falsa psicóloga contra os que trabalhavam naquela escola. E tiveram as vidas arruinadas por conta da histeria provocada pela imprensa. No final todos são declarados inocentes, mas eles já não sabiam mais como lidar com a liberdade, não depois de tantos anos expostos na mídia de forma tão degradante.
O elenco trás entre eles, James Woods, Mercedes Ruehl, Lolita Davidovich. James Woods faz o papel de um advogado de defesa determinado, que acredita na inocência de quem lhe oferecer o melhor honorário. E ele se interessa pelo caso, após explodir na mídia. Neste momento o caso se torna um escândalo nacional e a família se torna alvo de uma população indignada pela acusação de abusos contra as crianças da escola, que vão sendo divulgadas pela imprensa enquanto uma pseudopsicóloga entrevista cada criança para a investigação do tribunal, utilizando bonecos femininos e masculinos que faziam referência ao sexo de cada boneco.
Com o tempo e as acusações cada vez piores, membros da família são mantidos presos durante o julgamento que se arrastou durante anos. Neste tempo todo a mídia ficou em cima da família que foi brutalmente assediada e crucificada pelas declarações que as crianças falavam.
O filme apesar de ter mais de 10 anos, tem um roteiro que prende a atenção, você só sabe o que vai acontecer com a família no final do filme, por que todas as provas apontam pra que pelo menos um membro da família, no caso o rapaz, seja culpado realmente pelos abusos. O advogado da família que parecia ser o que agia apenas pelo dinheiro, se torna aquele que se utiliza de provas para julgar, que vai trás dos verdadeiros fatos para o tribunal. Diferente dos advogados de acusação, que em certos momentos do filme começam descobrir os desencontros da história das crianças, e ainda sim arrastam por anos o julgamento não revelando o que sabiam e continuam destruindo a família.
Outro momento crítico da história é quando um jornalista que fazia cobertura do caso se envolve com a psicóloga num caso amoroso, e ele leva preferência nas novidades do caso, o que é uma total falta de profissionalismo.
Se já não bastasse as câmeras e holofotes em cima até mesmo das senhoras de idade acusadas de abusos. Faltou por parte da imprensa, um cuidado no modo como cada pessoa da família foi tratada, afinal eles ainda não eram culpados, estavam apenas sendo julgados. Esperar que as provas realmente comprovassem ou não os abusos, e deixar as acusações contra eles, na boca dos advogados de acusação, foi algo que não aconteceu.
Os McMartin tiveram a vida destruída pela fúria de um país e de sua comunidade. Apoiada nas supostas provas levantadas por uma falsa psicóloga contra os que trabalhavam naquela escola. E tiveram as vidas arruinadas por conta da histeria provocada pela imprensa. No final todos são declarados inocentes, mas eles já não sabiam mais como lidar com a liberdade, não depois de tantos anos expostos na mídia de forma tão degradante.
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